Um mergulho lírico nas profundezas do ser, onde sentimentos guardados, máscaras sociais e perguntas não ditas ganham voz. Através de poemas que oscilam entre o confessional e o universal, a autora desnuda suas próprias feridas, medos e desejos para questionar: quem somos quando não precisamos ser nada?
Nesta obra, o cotidiano se transforma em espelho. Relações conturbadas, saudades que se arrastam como sombras, e verdades incendiárias são tecidas com metáforas que desafiam os sentidos. A linguagem é uma dança: ora cortante como um grito, ora delicada como um suspiro, brincando com antíteses e imagens que fazem a tristeza escorrer nas páginas e o desejo queimar o papel.
Divididos em facetas da identidade — a máscara, o medo, o segredo, o grito —, os poemas revelam uma busca por autenticidade em um mundo de expectativas. Não há respostas fáceis, apenas a coragem de confrontar o que se esconde por trás do "será que devo?".
Mais que uma coletânea, é um ato de resistência: uma poesia crua que cospe verdades em meio a ilustrações e versos pulsantes, validando fragmentos de existência que pedem apenas um olhar. Para quem já se perguntou, em silêncio, como respirar sem afogar-se nas próprias correntezas internas.